Nossa estabilidade é incerta
Pelo próprio motivo de haver
Certezas demais e seguro ser
Tudo que um só no outro espera.
Amor demais, dizem que mata.
Mata o eu que precisa existir
E o você que eu preciso ver
Forte em si mesmo não em mim.
Talvez seja preciso parar,
Tirar um tempo pra ser só,
Assumir riscos, ainda que a dor,
E ser o seu amor mais íntimo.
Então se deixe partir.
Vive um tempo em si, se conhece e ama.
Depois volta, depois mostra
Que encontrou sozinho sua paz.
E depois que volta, não pára.
Ainda se renova e nasce e eu faço o mesmo.
E se te vejo de um novo jeito
Os dias de antes não voltam mais.
E dá amor, que o amor cresce
No universo de nós três: eu, você, você e eu.
Que se um esquece, o outro lembra:
Ah, nós dois nos amamos tanto!
Me arriscando na poesia sem métrica nem rima.
ResponderExcluirAmei. (não sei como postar e ficar um quadradinho com a minha foto...),
ResponderExcluirAllyson
Gostei bastante. Principalmente do final.
ResponderExcluirDepois de ler e reler, digo: amei.
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