segunda-feira, 14 de junho de 2010

Natureza vingará seus filhos.

Essa tua obsessão por limpeza e tanta sujeira dentro da própria cabeça. Quem foi que lavou tuas mãos "sujas" de terra e colocou coisas podres nas tuas idéias? O mato que nasce do chão e eu mastigo, me nutre. É mais limpo que o prato que pões em tua mesa: está cheio de sangue daqueles infelizes inocentes indefesos. Então cuspo de nojo das tuas boas maneiras, do teu jeito egoísta de dizer que fazes isto por direito. Que tipo de inteligência é esta que não vê tantas contradições óbvias?
Pensa que a terra é nada. Pensa que o homem é tudo. 
Pensa em tudo errado e quer discutir o futuro.
Transforma tua mente, revê tuas certezas, refaz teus conceitos. Aprende o teu lugar no mundo. Se o direito é do mais evoluído, teu não é, tu verás de perto:
o cinza desaparecendo, 
o verde tomando tudo, 
a Terra voltando à vida!
E perceberás já tarde, que tua vida é nada, teus feitos nem virarão história, é chegada enfim, a hora de tua morte.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mais de ser livre e de amor.

Sinto-me agora desordenada
Eu não sou só instinto e carne
E se é liberdade o que eu mais quero,
Preciso ser mais do que Terra.

Mas estou perdida no meu mundo
de vontades delirantes.
E essa confusão estranha
de não saber o que eu sinto
e minha natureza ser mistério...

Mas eu sei o que não quero:
Perder o amor que sempre quis.
Por egoísmo, liberdades,
e mais tarde na escuridão
só conseguir ver meu vazio.

Por que não me sinto bem,
se o seu amor me deixa livre,
e é liberdade o que eu mais quero?
Ser de todos é bem mais:
não basta um dia tê-los perto.

Amor não pode ter limites.
Que sejam então todos mais livres!
Ninguém pode ser dono
das liberdades alheias.

Mas ainda te quero comigo.
E não duvide do meu amor
por você: forte e verdadeiro
pelos outros também, mas passageiro.

E vários amores trarão felicidade, o amor trará!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Meus dias de verdade.

Tudo bem, cansada. Falo isso com a voz quase sumindo, dá um tom de verdade, e é natural. Ah, do mundo mesmo.  Das coisas. Dessa vida moderna, cara. As nossas falsas liberdades conquistadas com dinheiro. E os comodismos e confortos desnecessários. É tudo falso. Não, mas o que é realmente necessário? Não parou mais:  começaram outros e outros questionamentos. No final de semana, na tarde de tédio. E a arte? Se me faz pensar. Pergunto de novo: o que é realmente necessário pra mim hoje? Filosofia? E quanta coisa tem pra pensar. Só não posso ficar parada, sem fazer nada só pensando: tempo só existe quando é inconveniente. Já tentei dizer e acreditei: o tempo não existe - mas insiste em atormentar. As pessoas que inventaram isso, é pura abstração, não existe. O fastasma do tempo, e não existe. O sono existe. Não se tem controle. Mas ainda tenho muita coisa pra assimilar essa noite. E começo a ficar cansada e me pergunto qual é o sentido das coisas. Um dia terei a vida perfeita. Mas estou longe de meu bem. Mas quero plantar meus alfaces agora. Quando o meu maior desejo é ter uma vida fácil, não, por favor, não me entenda mal, eu não quero ser um deles. Acho que eu adulteci demais, querendo achar resposta pra tudo. Eu queria mesmo saber quais coisas são realmente necessárias.