Será que eu sou eu quando eu me mantenho dentro de mim ou quando me liberto ilimitadamente para fora? O meio? O intermédio de coisas externas na minha personalidade, que coisa de entender. Todos me olhando, pensem o que quiserem. Eu estou feliz, descrobri mais coisas em mim. Posso ser assim, ou de outro jeito, pensamentos momentâneos, sou que sou. Meu dia, minha noite, determinados por coisas que eu não praticava. Pessoas, quem? Pessoas quaisquer importantes de repente. Bonitas, interessantes, se olhadas de perto. Corpos tão perto do meu, eu deveria fazer alguma coisa? Não quero fazer nada, pra mais, pra menos. Amo, quero alguns. Quero viver esse momento. O momento que escrevo, que como, que bebo. Que quero me entregar de vez. Tantos abraços numa noite, importantes uns. Olhares, beijos, toques. Palavras soltas, queria que mais soltas ainda. Pessoas podem gostar de pessoas, sempre digo. Pessoas. Independente das sete artes, do clima, do sexo, do tempo, do alimento e inclusive das outras pessoas. Pessoas juntas soa uma coisa muito bonita. Queria fazer parte disso. Sozinha não há futuro. Sinto que tenho uma capacidade inerte de amor. Queria fazer o querer todos os dias. Amar, no mais amplo sentido da palavra. Amar Amar Amar Amar. Os dias passam, as pessoas passam e o sentimento. Triste é saber que o tempo também passa.
Oi Raama.
ResponderExcluirLindo, muito. Expressivo, intenso, marcante.
Metafórico? Revelação? Inconfidências? Ou baldeação ideológica inadvertida?
Continue.
Beijos,
M.A.