Quando esquecemos que tinhamos que cumprir um ritual, pular etapas, negligenciar sentimentos indefinidos e corresponder de jeitos pré-determinados, tudo aconteceu tão naturalmente, exatamente como se nada precisasse ser dito e sim sentido apenas. O amor sentido no peito, nas veias, na alma. O corpo todo pulsando, sentindo que recebia e dava prazer, troca perfeita. Os nossos corpos relaxados, a respiração ora parava, ora queria engolir todo o ar. O limiar entre a tranquilidade e a euforia, a calma e o desespero, o silêncio e os gritos, a pausa e o movimento, a lucidez e loucura: só então fui entender o que significava equilíbrio. Esqueci os objetivos, os porquês, os antes. Senti você, sem esperar nada, sem querer mais nada, sem prever decepções. E porque houvesse conexões mentais espirituais energéticas psicológicas físicas cósmicas alinhadas em uma esfera de luz invisível ao nosso redor, pudemos sentir o tempo parar e os nossos corpos mais leves e uma felicidade louca e as nossas mentes em transe. O início do que seria uma vida inteira de amor e comunhão e simplicidade e prazer.
Senti esse tal de transe ao rabiscar meus olhos
ResponderExcluirsobre tuas letras, pausa e movimento...
muito bom, muito pulsante...